Rede Integrada de Transportes
Em 1964, o Plano Agache, elaborado nos anos 40, já não atendia às necessidades do desenvolvimento de Curitiba. A população crescia e o uso do solo não estava organizado adequadamente.
A rua Marechal Deodoro, uma das principais artérias da área central é alargada, perdendo boa parte de seus prédios históricos. Havia ainda o plano de construção de um viaduto entre as praças Tiradentes e Carlos Gomes, em pleno centro histórico. Essas intervenções mal resolvidas serviram de alerta para um grupo de profissionais, ex-alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná, que procuraram o prefeito Ivo Arzua Pereira para a necessidade de revisão do Plano Diretor.
O prefeito, convencido da necessidade de um novo Plano Diretor, procura a Codepar (Companhia de Desenvolvimento do Paraná), criada para desenvolver o seguimento industrial. A Codepar que também apoiava a criação de um novo Plano Diretor, assume o financiamento dos estudos preliminares.
A Prefeitura lança uma concorrência pública para elaboração do Plano Preliminar de Urbanismo, vencida no dia 21 de outubro de 1964 pelo consórcio Jorge Wilheim Arquitetos Associados Sociedade e Serete de Estudos e Projetos Ltda, de Isac Milder. No dia 14 de dezembro de 1964, o consórcio é contratado às expensas da Codepar, que doa o plano à municipalidade.
Em abril de 1965, 4 meses após a assinatura do contrato, o consórcio Serete/Wilheim apresenta o Plano Preliminar de Urbanismo de Curitiba, com as seguintes diretrizes:
- Crescimento linear da cidade, com o centro servido por vias tangenciais de vias rápidas;
- Nova hierarquização viária
- Desenvolvimento preferencial da cidade na direção Nordeste/ Sudoeste;
- Policentrismo: desenvolvimento de centros regionais
- Adensamento dos eixos de crescimento
- Extensão e adequação das áreas verdes
- Caracterização das áreas de domínio de pedestres.
- Criação de uma paisagem urbana própria.
A Serete se encarrega da análise e projeção dos dados socioeconômicos, enquanto o escritório de Jorge Wilheim das propostas urbanísticas. O trabalho é acompanhado por um grupo da Prefeitura que detalha o Plano Preliminar. Desse grupo de detalhamento surge a APPUC, depois IPPUC, e consequentemente o Plano Diretor de Curitiba.
Em julho de 1965, o Prefeito Ivo Arzua Pereira institui o Mês do Urbanismo, quando é realizado o seminário Curitiba de Amanhã para apresentação e debate do Plano Preliminar de Urbanismo. No dia 31 de julho de 1965, através do Decreto 1.144, é criada a Assessoria de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (APPUC), para analisar as inúmeras sugestões apresentadas no seminário por grupos de toda sociedade. Através da APPUC, surge ideia de criação de um órgão responsável pela formulação do Plano Diretor, optando-se pela criação de uma autarquia denominada Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.
Em primeiro de dezembro de 1965, na gestão do Prefeito Ivo Arzua, através da Lei nº 2.660, é criado o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), que dá sequencia a revisão do Plano Diretor.
Em 1966, quando Curitiba contava com cerca de 400 mil habitantes, é aprovada a revisão do Plano Diretor, que estabelece como meta principal a mudança da conformação dispersa de crescimento, tão comum nas cidades brasileiras, para um modelo linear de expansão, baseada nos eixos de transporte de massa. O uso do solo, o sistema viário, e a rede de transportes, passam a ser usados como instrumentos para o crescimento ordenado da cidade.
Eixos Estruturais do Plano Preliminar de Urbanismo de 1965
Em 1966, é promulgada a Lei nº 2.828, disciplinando a ocupação da zona central, estabelecendo os setores estruturais, zonas residenciais e zonas de expansão urbana.
Em dezembro de 1967, Curitiba contava com frota de 416 ônibus, sendo 60 adquiridos no mesmo ano.
Em 1968, a Prefeitura de Curitiba, através do IPPUC, inicia os estudos de implantação de uma rede de transporte rápido (Metrô), visto que a população da cidade já se aproximava de seu primeiro milhão de habitantes. Os estudos, coordenados pelo engenheiro Euro Brandão, foram concluídos em 1969.
Após a análise dos diversos tipos de transportes existentes, entre eles o metrô convencional, o metrô sobre pneus, o trem suburbano, o monotrilho, além de outros modais ainda em experimentação, adotou-se como modelo para Curitiba o Transit Expressway da Westinghouse, um tipo de veículo leve sobre pneus guiado, ainda em testes no South Park, na cidade de Pittsburgh. nos Estados Unidos.
Estudo Preliminar do Metrô de Curitiba de 1969
1969
Devido aos altos custos de implantação do Transit Expressway, o Estudo Preliminar preconizava, numa primeira etapa, a curto prazo, a implantação de um sistema de linhas expressas de ônibus em infraestrutura exclusiva, possibilitando a racionalização dos transportes antes da implantação da primeira linha de Metrô Leve. Surgia assim o sistema de ônibus expresso em canaleta, mais tarde batizado de Bus Rapid Transit (BRT). O estudo preliminar previa o pagamento da passagem em estações fechadas. Plano que só foi concretizado em 1991, com a implantação das estações tubo das primeiras linhas diretas.
Transit Expressway da Westinghouse, construído em 1967 nos Estados Unidos, também apelidado de Skybus (Ônibus Espacial). Serviu de base para a implantação dos Ônibus Expressos em pistas exclusivas em Curitiba, logo apelidadas de canaletas
Estação do Ônibus Expresso
Mapa - Rede Básica do Metrô Leve
Em julho de 1969, o sistema de transporte coletivo por ônibus do município de Curitiba transportava diariamente cerca de 360 mil passageiros. A cidade contava com 11 empresas concessionárias, com frota de cerca de 440 ônibus e 82 linhas. Nas horas de maior movimento eram usados 373 ônibus.
Empresas de ônibus em junho de 1969
Marechal
Copa Verde
Excelsior
Glória
Nossa Senhora da Luz
Cristo Rei
Nossa Senhora do Carmo
Redentor
Curitiba
Água Verde
Mercês
Em 1970, é criado no IPPUC um grupo de trabalho para detalhar a implantação do corredor de transporte de massa, criando-se o conceito de canaletas exclusivas para ônibus.
Corredores exclusivos para os Ônibus Expressos propostos em 1970, no mesmo traçado da rede de Metrô definida em 1969
As canaletas seriam implantas nos eixos estruturais de ordenamento urbano de Curitiba, sendo indutoras do processo de ocupação e distribuição das atividades de comércio e serviços de forma igualitária em todo o município.
Os Eixos Estruturais seriam compostos por 3 vias:
1º - Uma avenida principal, composta pela canaleta exclusiva para ônibus, margeada por duas vias locais de tráfego lento
2º - Duas vias rápidas, implantadas em ruas paralelas.
O conceito de Sistema Trinário facilitava a conversão de veículos à esquerda, melhorava as condições de segurança para pedestres ao longo da via central, além de permitir o estacionamento ao longo do eixo comercial.
A separação dos fluxos de transporte coletivo e individual permitiu o aumento da fluidez do trânsito na cidade, criando o conceito de vias rápidas para os automóveis.
Em janeiro de 1971, são inauguradas 3 novas linhas de ônibus, com ponto final na Praça Rui Barbosa: Tatuquara, Pluma e Vila Cubas.
Em 25 de março de 1971, o arquiteto Jaime Lerner, assume a Prefeitura de Curitiba se preocupando em colocar em prática o Plano Diretor de Curitiba, do qual participara desde o início de sua formulação, quando presidia o IPPUC - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Importantes técnicos do IPPUC assumem cargos nas secretaria de seu Governo.
Logo após a sua posse, dando continuidade aos estudos de implantação do sistema de transporte rápido, foi elaborado o Plano dos Terminais de Transporte de Massa.
Em julho de 1972, início das obras de construção do primeiro trecho de pistas exclusivas para ônibus, também conhecidas como canaletas, inicialmente pelas avenidas João Gualberto, no trecho entre a rua Ivo Leão e o Alto do Cabral, e da Avenida Paraná, ambas no Eixo Norte. Também são iniciadas as obras de remodelação das ruas paralelas, Nicolau Mader e Campos Sales, integrantes do sistema trinário.
Numa primeira etapa, as canaletas seriam implantadas nos Eixos Norte e Sul, entre o Bacacheri, na zona norte, e o Portão, na zona sul. Planejava-se, para o início de 1973, as obras de remodelação das avenidas 7 de Setembro e República Argentina na zona sul.
Em 19 de agosto de 1972, depois de um período de recesso, a comissão composta por quatro engenheiros, instituída para efetuar os primeiros estudos para implantação do novo sistema de transporte de massa, voltam a se reunir no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, o IPPUC. O grupo de trabalho era composto pelo presidente do IPPUC, Rafael Delym e pelos senhores Omar Akel, Euro Brandão e Tancredo Lombardi Cunha.
Em 1972, inauguração do calçadão da Rua XV de Novembro, também conhecida com Rua das Flores, a primeira grande via pública exclusiva para pedestres da cidade. Segundo Clóvis Lunardi, a ideia do calçadão, já previsto no Plano Preliminar de Urbanismo de 1965, foi adaptado de projetos europeus, principalmente da Alemanha. A diretriz básica era impedir a circulação de automóveis na área central, reservando maior espaço à circulação dos pedestres. Os moradores dos municípios vizinhos deveriam deixar seus carros nos estacionamentos dos Terminais de Integração, seguindo para o Centro de Ônibus Expresso.
Obra de calçamento da rua das Flores em 1972
No segundo semestre de 1972, entra em operação o primeiro trecho de canaleta, ainda com ônibus convencionais, na Avenida João Gualberto. No mesmo ano a Prefeitura anuncia que a cidade ganharia em breve novos ônibus para operação no Eixo Norte-Sul.
Curitiba não foi a primeira cidade do mundo a dispor de pistas exclusivas para ônibus. A cidade de Runcorn, no Reino Unido, já contava com o sistema de busway desde 1971.
Runcorn em 1971
Em setembro de 1972, a Prefeitura apresenta o plano de implantação de um sistema de ônibus de luxo em Curitiba, para os passageiros mais exigentes, com poltronas reclináveis, transportando apenas passageiros sentados .
Na mesma época o prefeito Jaime Lerner mantinha contatos com técnicos da Faculdade de Engenharia Industrial da Fundação Educacional Inaciana de São Bernardo do Campo, para o desenvolvimento de um novo tipo de carroceria especial de ônibus, para operação nas canaletas, nas linhas expressas. O projeto do novo veículo revolucionário, nomeado Uiraquitan, foi finalizado no início de 1973, sendo que nunca foi construído, não passando de uma maquete. Entre as inovações, teria piso rebaixado e cabine do motorista acima do salão de passageiros. Estudava-se também a adoção de ônibus de dois andares nas futuras canaletas.
1972
Em 21 de outubro de 1972, são iniciadas as obras de implantação do sistema trinário do Eixo Sul, inicialmente no bairro do Juvevê, ao longo da Avenida República da Argentina. No mês seguinte são lançadas as obras na Avenida 7 de Setembro, inicialmente no trecho entre a Avenida Marechal Floriano e a rua Mariano Torres. Em 4 de junho de 1973, foram iniciadas as obras de pavimentação das vias rápida paralelas das avenidas República Argentina e Winston Churchill. Em dezembro de 1972, foram iniciadas as obras de remodelação da Avenida Paraná, no trecho entre a Avenida João Gualberto e a rua dos Funcionários.
Em 13 de novembro de 1972, inauguração do Terminal Rodoferroviário de Curitiba, o primeiro do gênero no país. No mesmo dia é desativada a primeira estação de trens da cidade, inaugurada em 1885 pela Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá.
Em janeiro de 1973, a Federação das Indústrias do Paraná apresenta o plano de implantação da Cidade Industrial de Curitiba. Em 20 de janeiro de 1973, o prefeito de Curitiba assina um decreto tornando de utilidade pública uma área de 40 km² para a construção da Cidade Industrial.
Em 29 de março de 1973, em cerimônia com a presença do governador em exercício, João Mansur, e o Prefeito Jaime Lerner, é inaugurado o viaduto, integrante do sistema viário básico, da Avenida Marechal Floriano sobre a BR-116. Na ocasião, foi anunciada para breve o lançamento de uma concorrência pública para a abertura da Avenida das Torres.
No dia seguinte, o Prefeito Jaime Lerner inaugura três importantes obras viárias:
1ª - Viaduto da Alameda Doutor Muricy sobre a Alameda Augusto Stellfeld, no Centro, integrante do sistema viário da Estrutural Norte
2º - Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, com pista dupla de 2,7 Km de extensão entre o trevo da Atuba (BR-116) e a Avenida Paraná em Santa Cândida
3ª - Rua Lodovico Geronazzo, com 2,345 Km de extensão, transformada em coletora da Estrutural Norte.
Em 6 de abril de 1973, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrutural Norte, com 1,8 Km de extensão, composto pelas avenidas Avenida João Gualberto e Paraná, no trecho entre as ruas Ivo Leão e dos Funcionários.
Em maio de 1973 foram iniciadas as obras de reurbanização da Avenida 7 de Setembro, no trecho entre as ruas Bento Viana e Ângelo Sampaio, para implantação da canaleta dos ônibus expressos. Apesar dos traçados dos eixos Norte e Sul já terem sido definidos em 1970, faltava ainda definir a travessia dos ônibus expressos na área central, interligando os dois eixos. Estudava-se inclusive a construção de um grande viaduto, entre a Avenida João Gualberto e a Rodoferroviária, desapropriando a Sociedade Hípica Paranaense, localizada ao lado do Passeio Público.
Em agosto de 1973, foram iniciadas as obras de reurbanização da Avenida República da Argentina no trecho de 7,3 Km de extensão entre a Praça do Japão e a linha férrea no Portão, para implantação da canaleta. A caixa de rolamento da avenida foi alargada de 7 para 25 metros.
Em 30 de agosto de 1973, é inaugurada a galeria, subterrânea na rua Júlio Moreira, ligando a rua José Bonifácio ao Largo da Ordem.
Em 1973, foi fundada a Cidade Industrial, dentro do plano de desenvolvimento econômico do Município. O empreendimento foi um sucesso, transformando-se num dos pilares do desenvolvimento econômico da cidade. Na década de 1990, a Cidade Industrial era responsável por cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos, refletindo no aumento da renda da população.
Em 1973, a cidade de Curitiba contava com 700 mil habitantes e frota de 115 mil automóveis, O sistema de transporte coletivo eram composto por 111 linhas de ônibus que transportavam diariamente cerca de 668 mil passageiros.
Em outubro de 1973, o IPPUC cria uma comissão para definir os padrões técnicos dos ônibus expressos, em função da falta de veículos adequados no mercado nacional. A maioria dos ônibus urbanos do país eram encarroçados sobre chassi de caminhão. Em 13 de novembro de 1973 foi apresentado ao Conselho Municipal de Transportes o plano geral do novo veículo, com plantas, especificações e sugestão de comunicação visual. Na mesma reunião decide-se pelo envio às principais encarroçadoras do país um ofício solicitando um projeto com as respectivas especificações definidas, solicitando o custo e o prazo de execução do projeto. Em 21 de novembro de 1973 foram encaminhados ofícios às empresas Marcopolo S/A, Caio – Companhia Americana Industrial de Ônibus, e Manufatura Furcare S/A Indústria de Carrocerias, as encarroçadoras de maior expressão no país.
Em 1973 planejava-se a implantação de 3 terminais de integração no centro da cidade, o primeiro na Praça Rui Barbosa, o segundo o Terminal Leste na Praça Santos Andrade, e o terceiro o Terminal Norte na Praça Tiradentes. Mais tarde, dentro de uma política de descentralização de viagens no centro da cidade, o plano dos três terminais foi abandonado, substituído por terminais de bairro localizados ao longo dos corredores expressos, evitando a superlotação de terminais no centro da cidade.
Em 27 de outubro de 1973, é instalado na rua XV de Novembro um antigo bonde da cidade de Santos, pintado de vermelho, que nunca circulou em Curitiba. Funcionou como posto de informações turísticas na segunda metade da década de 1980. Em 1989, após reforma, retomou sua função como espaço cultural. Em 2010, após nova reforma, foi transformado em espaço de leitura.
Em novembro de 1973, chegam a Curitiba os técnicos ingleses da firma Freeman Fox and Associates de Londres, para o dimensionamento da operação dos Ônibus Expressos. Os técnicos foram enviados pela firma de consultoria Paulista Desenvolvimento e Sistemas S/A contratada pela Prefeitura de Curitiba.
Em novembro de 1973, são iniciadas as obras de pavimentação da rua Lysimaco Ferreira da Costa, da via rápida da Estrutural Norte, ligando a rua Campos Sales à Avenida Cândido de Abreu, com 440 metros de extensão.
Em dezembro de 1973, nas vésperas no Natal, início da operação do Sistema de Controle de Trânsito, com 12 câmeras distribuídas em locais estratégicos da cidade, com central de controle na antiga rodoviária. O sistema importado do Japão por 1,2 milhão de cruzeiros foi o terceiro do mundo e o primeiro do Brasil a funcionar, só existindo similares nas cidades de Liverpool e Estocolmo.
Sistema de Controle de Trânsito em 1973
Em 10 de dezembro de 1973, com a presença do prefeito Jaime Lerner, é inaugurado o primeiro trecho reurbanizado da Avenida Paraná, com 700 metros de extensão, entre as ruas dos Funcionários e Amazonas Marcondes, ganhando uma pista central para os ônibus expressos e duas pistas laterais para o tráfego local. No dia seguinte são inauguradas as vias rápidas da Estrutural Sul, paralelas às avenidas República da Argentina e Winston Churchill.
Ônibus Expresso
Em 4 de janeiro de 1974, a Comissão de Estudo do Ônibus Expresso, formada pelos engenheiros Tancredo Lombardi, Marcus Valerio Corção (consultor do IPPUC), Rogério Dias Kreling, e pelo arquiteto Carlos Ceneviva, de posse dos projetos solicitados às encarroçadoras, decide pela adoção do veículo proposto pela encarroçadora Marcopolo S/A, sobre chassi Cummins Nordeste S/A de fabricação exclusiva. No final de janeiro de 1974 o diretor da Marcopolo, Hairlton Luiz Romani, entrega ao prefeito Jaime Lerner a primeira maquete do futuro ônibus expresso.
Maquete do futuro Ônibus Expresso
Diário do Paraná, 20/09/1974
Em 31 de janeiro de 1974, entrega das propostas para construção do terminal de transporte de massa da Praça Rui Barbosa, cujo projeto previa a construção de 233 mil metros quadrados de área coberta, sendo 10 mil para o terminal de ônibus. O projeto incluía duas garagens subterrâneas, centro comercial, cinema, supermercado, centro de convenções, área de lazer e torres de escritórios, vagas para 60 ônibus além de uma estação para o ônibus expresso.
Em de maio de 1974, em coletiva de imprensa, o prefeito Jaime Lerner inicia a Campanha Expresso de esclarecimento à sobre a implantação do futuro sistema de transportes da capital. Em 30 de julho de 1974 o IPPUC divulga à imprensa a primeira foto do Ônibus Expresso. No dia seguinte foi realizada sua apresentação oficial, no campo de provas da Marcopolo em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.
Logo do sistema de Ônibus Expresso, representando o sistema trinário das vias estruturais
Em 21 de março de 1974, a Auto-Viação São José dos Pinhais Ltda, após receber da Marcopolo, sua nova frota de 4 micro-ônibus Marcopolo Junior, equipados com ar-condicionado, música estéreo, poltronas reclináveis, e decoração interna, inaugura a linha metropolitana Curitiba – São José dos Pinhais, com tarifa de 3 cruzeiros, operando em regime de linha direta, sem paradas intermediárias.
Em 24 de março de 1974, é inaugurada a pavimentação da rua Toaldo Túlio, com 4,3 Km de extensão, ligando a BR-277 ( saída Ponta Grossa) ao Bairro de Santa Felicidade, integrante da Tangencial Norte que contorna a área central de Curitiba.
Em 29 de março de 1974, é inaugurada a pavimentação da Avenida Coronel Francisco Heráclito dos Santos, importante via de ligação da Zona Sul, com 2,9 Km de extensão, ligando a BR-277 (saída para Paranaguá) à Avenida das Torres.
Em 31 de março de 1974, é oficialmente inaugurada a nova Avenida Visconde de Guarapuava, integrante da Estrutural Sul, transformada em via rápida. No mesmo dia é entregue ao tráfego a trincheira da rua Ubaldino do Amaral.
Em 6 de abril de 1974, é inaugurada a a reurbanização da Avenida Winston Churchill, adaptada aos Ônibus Expressos, no trecho de 2,6 Km entre o Largo do Capão Raso e a BR-116, integrante do Eixo Sul.
Em 9 de maio de 1974, a Prefeitura de Curitiba e os concessionários das linhas de ônibus assinam o Termo de Prorrogação do Contrato de exploração do serviço de transporte coletivo na cidade, com as cláusulas para a operação do futuro sistema de Ônibus Expresso.
Em 30 de maio de 1974, foram recebidas as propostas das empresas interessadas na execução das obras de construção civil das estações do Ônibus Expresso.
Em julho de 1974, início do treinamento dos motoristas das empresas Transporte Coletivo Glória e Auto Viação Redentor, responsáveis pela operação das primeiras linhas de Ônibus Expresso.
Em 18 de julho de 1974, é regulamentado o tráfego nas vias estruturais. No dia 31 de julho de 1974, é realizada a apresentação oficial do primeiro Ônibus Expresso, no campo de provas da Marcopolo, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Em agosto de 1974, início das obras de implantação do Eixo Boqueirão, na Avenida Marechal Floriano, no trecho entre a Avenida Marechal Deodoro e a praça Joaquim Menelau Torres (Hauer). A canaleta só foi inaugurada em 1977. Também em agosto de 1974 foi inaugurada a canaleta da Avenida República da Argentina, no trecho entre a Praça do Japão e a Linha Férrea.
O prefeito Jaime Lerner em coletiva de imprensa na véspera da inauguração do Ônibus Expresso
Em 3 de setembro de 1974, início dos testes dos Ônibus Expressos nas canaletas, visando o ajuste dos horários e a sincronização dos semáforos. O sistema foi inaugurado em 20 de setembro de 1974, num domingo, às 10 horas da manhã, na Praça Generoso Marques, com a presença do prefeito Jaime Lerner e autoridades. O novo sistema tinha as seguintes características:
- 19,8 Km de pistas exclusivas, compondo os eixos Norte e Sul
- Comunicação visual específica
- 2 linhas com frota de 20 ônibus
- 8 linhas alimentadoras
- 38 estações de embarque e desembarque ao longo dos eixos Norte e Sul, com distância média de 400 metros. Cinco delas eram consideradas especiais, sendo 2 estações terminais (Santa Cândida e Capão Raso) e 3 estações centrais (Passeio Público, Praça Generoso Marques, e Praça Rui Barbosa)
Paradas dos Expresso
Primeiras linhas do Expresso
- Eixo Norte (Centro – Bacacheri), 8 ônibus da Transporte Coletivo Glória, com ponto final no terminal Cabral
- Eixo Sul (Centro – Portão), 12 ônibus da Viação Redentor.
Os veículos, especialmente fabricados para o novo serviço, contavam com portas mais largas, melhor aceleração, desenho arrojado e melhor aproveitamento do espaço interno, além de chassi exclusivo para o transporte de passageiros. O embarque passa a ser feito pela porta dianteira e o desembarque pela porta central, diferente do que a população estava acostumada. No início, as paradas nas canaletas contavam com baias, permitindo a ultrapassagem. Trata-se do primeiro sistema integrado por ônibus implantado no Brasil e o início de uma rede que se tornou referência internacional.
Expresso
Expresso
Comprimento 11,5 metros
Largura 2,5 metros
Capacidade 85 lugares, sendo 35 sentados
Bancos Fibra de vidro
Altura Máxima do Degrau 35 cm
Velocidade Máxima 80 km/h
Motor Cummins (200 HP) Traseiro
Direção Hidráulica
Carroceria Marcopolo
Designer Marcos Coração
Sistema de Calefação Sim
Lay-out externo vermelho e preto
Para ampliar clique na imagem
Prefeito Jaime Lerner na inauguração do Expresso em 20 de setembro de 1974
Com a implantação da primeira etapa do Sistema de Ônibus Expresso, foram extintas 4 linhas de ônibus convencionais, sendo duas linhas no Eixo Norte, as de Santa Cândida e Vila Augusta, e duas linhas no Eixo Sul, Capão Raso e Novo Mundo. Também foram encurtadas 10 linhas, que foram transformadas em linhas alimentadoras:
Linhas Alimentadoras Terminal
161 Vila São Pedro Largo do Capão Raso
258 Winston Churchill “ “ “
258-A Pinheirinho “ “ “
269 Parque Industrial “ “ “
270 Pluma “ “ “
272 Tatuquara “ “ “
207 Jardim Aliança Santa Cândida
209 Bairro Alto Tigui
213 Penha “
215 Olaria Santa Cândida
Ônibus Expresso em 1975
A integração entre os ônibus expressos e as linhas alimentadoras era realizado através de bilhetes de papel, sem a necessidade de terminais fechado, construídos somente a partir de 1980, junto com as primeiras linhas interbairros (alimentadoras circulares). Nos primeiros meses de operação, o sistema integrado do ônibus expresso transportava diariamente cerca de 33 mil passageiros.
Em 24 de setembro de 1974, devido ao crescimento de 11% da demanda, não prevista pelos técnicos da prefeitura, entram em operação 5 ônibus convencionais para reforçar o atendimento se juntando aos 20 ônibus expressos.
O sistema de ônibus expresso só foi inaugurado oficialmente em 11 de outubro de 1974, com a presença do presidente da república Ernesto Geisel.
Visita do Ministro Rangel Reis, acompanhado do Governador Emílio Gomes e do Prefeito Jaime Lerner em 15 de outubro de 1974
Em 15 de outubro de 1974, devido a necessidade de ampliação da frota, a Prefeitura de Curitiba convida as empresas fabricantes de ônibus a apresentarem seus projetos para exame e aprovação, com vistas à futuras encomendas.
Em 15 de outubro de 1974, o Prefeito Jaime Lerner anuncia o início da elaboração dos estudos para implantação da Cidade Hortigranjeira na Zona Sul, numa área superior ao destinado à Cidade Industrial de Curitiba.
Em 16 de outubro de 1974, circulavam 29 ônibus nas linhas Expressas, sendo 9 convencionais.
Em 18 de outubro de 1974, o sistema de ônibus expresso transportava diariamente cerca de 42.500 passageiros, sendo 19 mil na linha Norte e 23.500 na linha Sul. Em dezembro de 1975, transportava cerca de 8% do total da média de 677 mil passageiros/dia do sistema de transporte coletivo da cidade. Segundo a Prefeitura, 76% dos curitibanos eram cativos do transporte coletivo, enquanto 12% eram usuários do transporte individual motorizado.
Em 20 de dezembro de 1974, foi inaugurada a trincheira da rua Comendador Fontana, a quarta e a maior da cidad, com 287 metros de extensão e 11 de largura, integrante da via rápida da Estrutural Norte, entre as ruas Cândido de Abreu e Nicolau Maeder.
Trincheiras inauguradas em 1974
Doutor Murici/ Augusto Stelfeld 29/03/1974
Visconde de Guarapuava/ Ubaldino do Amaral 31/03/1974
Sete de Setembro/ Ubaldino do Amaral
Comendador Fontana/ João Gualberto 20/12/1974
Largo do Capão Raso em 1974
Foto Arquivo Municipal
Em 1975, foi planejada a implantação dos dois primeiros grandes terminais de transporte urbano, visando promover a integração entre as linhas do sistema de ônibus expresso, o primeiro a ser construído na Praça Rio Barbosa e o segundo na Praça Tiradentes.
Em 1975, o sistema de ônibus expresso, com duas linhas troncais e dozes linhas alimentadoras, transportava diariamente cerca de 60 mil passageiros.
Em 10 de janeiro de 1975, é criada a linha 403 (Capão da Imbuia – Cooperativa do Mate), para atender aos moradores dos bairros do Cajuru, Alto da Rua XV de Novembro, e Cristo Rei.
Em 13 de janeiro de 1975, são inauguradas duas novas linhas de ônibus para a Cidade Industrial, ambas partindo do terminal Largo do Capão Raso, integradas ao Ônibus Expresso. As duas novas linhas, Cidade Industrial – via Pedro Gusso, e Cidade Industrial – via BR-116, inicialmente só funcionavam em horário de pico. Na época a Cidade Industrial já era atendida pela linha Frigorífico – Praça Carlos Gomes, com tarifa de Cr$ 0,90. Em 30 de janeiro de 1975, foi inaugurada a primeira fábrica da CIC.
Em 20 de janeiro de 1975, foram entregues os primeiros ônibus expressos de segunda geração, fabricados pela Marcopolo, totalizando 16 unidades, sendo 8 diferentes, considerados mais confortáveis e menos barulhentos, elevando a frota de ônibus expresso para 47 veículos.
No primeiro semestre de 1976, foram inauguradas duas linhas de ônibus expresso:
Boa Vista - Rui Barbosa
Pinheirinho - Rui Barbosa
O sistema de ônibus expresso passou a contar então com 4 linhas expressas:
Capão Raso - Praça 19 de Dezembro
Pinheirinho - Rui Barbosa
Santa Cândida - Rui Barbosa
Boa Vista - Rui Barbosa
O sistema de ônibus expresso contava ainda com19 linhas alimentadoras. Do total de 695 mil passageiros transportados diariamente pelo sistema de transporte coletivo de Curitiba, cerca de 104 mil utilizavam-se do sistema integrado, ou seja, cerca de 15% do total.
Em fevereiro de 1976, durante dois dias, foi realizado o teste do ônibus com reboque "Romeu e Julieta", já em operação comercial nas cidades de Porto Alegre e Manaus.
Em 24 de abril de 1976, entra em operação a nova linha expressa Pinheirinho - Rui Barbosa, com 13 ônibus, sendo 6 recém-adquiridos e 7 convencionais. A linha efetuava integração no Terminal de Pinheirinho com 7 linhas alimentadoras.
Em 7 de junho de 1976, a Mercedes-Benz entrega seus primeiros chassis à empresa Transporte Coletivo Glória, para reforço do Eixo Norte, com carrocerias Nimbus/Haragano, que entraram em operação em 24 de setembro do mesmo ano. O segundo modelo de ônibus expresso.
Em 10 de junho de 1976 a Prefeitura anuncia o plano de construção de mais 3 eixos de canaletas de linhas expressas:
Boqueirão
Oeste (rua Padre Anchieta)
Leste (Avenida Affonso Camargo)
Terminal Santa Cândida em 1976
Linha Alimentadora 213 (Penha) no Terminal Santa Cândida
Carro FNM Nimbus Furcare TR-1 ano 1973 da Transporte Coletivo GlóriaFoto do início da década de 1980
Em julho de 1976, na gestão do prefeito Saul Raiz, foi inaugurado o serviço de linha seletiva com micro-ônibus de cor laranja, ligando o Batel ao Jardim Social com intervalos de 15 minutos. No mesmo ano foram criadas as linhas Cristo Rei e Centro Cívico. Em abril de 1979, a cidade contava com três linhas seletivas: Centro Cívico, Capanema e Jardim Social/Batel. No mesmo ano o serviço passou a ser chamado de Opcional, sendo extinto no início da década de 1980.
Em 24 de setembro de 1976, no Eixo Norte, entram em operação 8 novos ônibus expressos encarroçados pela Nimbus, modelo Haragano, com plataforma Mercedes Benz OH-1517. O segundo modelo de ônibus expresso.
Em 6 de outubro de 1976, entra em operação o terminal Boa Vista, desafogando o terminal Santa Cândida, construído no pátio interno de um centro comercial existente. Inicia suas operações com 3 linhas alimentadoras.
Terminal Boa Vista com um carro Nimbus Haragano
o segundo modelo do Expresso
Diário do Paraná, 07/10/1976
Em 22 de novembro de 1976, a Volvo anuncia a doação de dois ônibus articulados à Prefeitura, importados da Suécia.
Em 27 de dezembro de 1976, foram desapropriados alguns imóveis da Avenida Marechal Floriano para implantação do Eixo Boqueirão.
Em junho de 1977 foi concluída a construção do trecho BR-116 - Terminal Boqueirão da canaleta do Eixo Boqueirão. Correio de Notícias, 00/06/1977
Em 21 de agosto de 1977, a linha Centro-Penha, que tinha ponto final no Centro na Praça Generoso Marques, foi transformada em linha alimentadora com maior frequência e ponto final no terminal Boa Vista.
Em 28 de outubro de 1977, foram iniciadas as obras de duplicação do viaduto da Avenida Marechal Floriano Peixoto sobre a BR-116, para implantação da canaleta do ônibus expresso, sendo inaugurado em 14 de novembro de 1978.
Em 5 de novembro de 1977, início da operação do Eixo Boqueirão, com 10,5 km de canaletas, junto de duas novas linhas expressa, Carmo e Hauer, elevando para 6 o número de linhas expressas e 26 de linhas alimentadoras. As novas linhas expressas eram operadas pela Viação Nossa Senhora do Carmo, com frota de 42 novos ônibus, entregues em outubro. Afim de atender a demanda efetiva de 68 mil passageiros/dia, a prevista era de 65 mil, foram colocados mais 8 ônibus convencionais no Eixo Boqueirão.
Linhas de Expresso em novembro de 1977
Carmo - Rui Barbosa
Hauer - Rui Barbosa
Capão Raso - Rui Barbosa
Pinheirinho - Rui Barbosa
Santa Cândida - Rui Barbosa
Boa Vista - Rui Barbosa
Em 21 de novembro de 1977, em cerimônia com a presença do presidente da república, foi inaugurada a primeira etapa do Expresso Boqueirão com 42 ônibus e duas linhas expressas: Hauer e Carmo, operadas pela Auto Viação Nossa Senhora do Carmo. Foram entregues dois terminais de integração abertos: Carmo e Hauer. Do terminal Carmo partiam quatro linhas alimentadoras: Iguape I, Boqueirão, Jardim Paranaense e Santa Inês. Do terminal Hauer partiam as linhas São Francisco de Assis, Jardim Itamarati Iguape II e Pádua Fleury.
Em novembro de 1977, os três eixos de ônibus expresso: Norte, Sul e Boqueirão, com 122 ônibus expressos, transportavam diariamente 225 mil passageiros, que correspondia a 32% do total da demanda de todo o sistema de transporte coletivo por ônibus do município.
Carro Nimbus Haragano no Expresso Hauer em 1977
Foto Arquivo Municipal
Foto Arquivo Municipal
Os 42 novos ônibus da Viação Nossa Senhora do Carmo para o Expresso Boqueirão
Correio de Notícias, 29/10/1977
Em 21 de novembro de 1977, o governo federal, através do GEIPOT, firmou convênio com a Prefeitura de Curitiba para a cidade servir de modelo de planejamento urbano para cidades com mais de 200 mil habitantes. Valendo-se da experiência adquirida pelos técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos poderia conceder assistência técnica e financeira às cidades brasileiras de porte médio.
Em janeiro de 1978, foram iniciadas as obras de construção do Terminal Portão, inaugurado em fevereiro de 1979.
Em 29 de março de 1978, no dia do aniversário de Curityba, foi inaugurado o Expresso CIC com 12 ônibus. Os veículos seguiam o mesmo itinerário do Expresso Capão Raso entrando em seguida na Via Conectora 1 para chegar ao terminal do CIC. Em consequência a linha convencional Santana, que atendia a região da Vila Nossa Senhora da Luz, foi extinta.
Em 3 de maio de 1978, o poder executivo foi autorizado a firmar contrato com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos (EBTU) para execução de uma série de obras, entre elas a construção de um novo eixo estrutural no setor oeste, situado entre o entroncamento com o Eixo Estrutural Norte no bairro de São Francisco e o entroncamento com a rodovia federal BR-277 no bairro de Campina do Siqueira.
Em 12 de maio de 1978, antecipando-se à Volvo, sua concorrente, a Saab Scania apresenta em Brasília o primeiro protótipo do ônibus articulado, encarroçado pela Caio, fazendo viagem entre a Rodoviária do Plano Piloto e a cidade satélite de Taguatinga.
Em abril de 1978 o prefeito Saul Raiz anunciou que nos próximos três anos Curitiba ganharia importantes melhorias, entre elas o Expresso Oeste e oito terminais de bairro fechados: Cabral, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Capão Raso, Pinheirinho, Hauer, Boqueirão e CIC.
Em junho de 1978, entrou em operação o sistema de Controle de Tráfego em Área (CTA), também conhecido como onda verde, cobrindo 183 cruzamentos. No mês seguinte entrou em operação o sistema Semat de semáforos atuados por veículos e pedestres que ao longo das canaletas dos ônibus expressos dava preferência à passagem dos ônibus em 59 cruzamentos.
Em junho de 1978, segundo o presidente do IPPUC, Lubomir Ficinski, o sistema de transporte coletivo estava sendo estudado por algumas cidades europeias.
Em 22 de julho de 1978, em Curitiba, a Scania apresenta outro protótipo de ônibus articulado, com chassi B-11 e carroceria Marcopolo, após testes nas cidades de Porto Alegre, Goiânia, Brasília e São Paulo. O ônibus não realiza testes em Curitiba sendo descartado pela prefeitura. A preferência foi dada ao ônibus articulado da Volvo, empresa que acabara de se instalar na Cidade Industrial de Curitiba, com unidade fabril para fabricação de ônibus e caminhões.
Em 16 de agosto de 1978, em frente ao Palácio do Iguaçu, foi oficialmente apresentado o ônibus articulado da Volvo, de onde segue viagem até o terminal Santa Cândida. Nesse mês o veículo entra em operação comercial no eixos Norte e Sul. O veículo, encarroçado pela Caio, era dotado de motor Volvo B-58 com 6 cilindros e tinha capacidade para 50 passageiros sentados e 106 em pé.
Em 15 de agosto de 1978, foi inaugurada a linha alimentadora Terminal Pinheirinho - Cidade Industrial, com tarifa de Cr$ 0,30 e o seguinte itinerário: Terminal Pinheirinho, BR-116, Ceasa, Indústria Furukawa, eixo industrial até o ponto final no terminal da linha Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Obras de construção do Terminal Portão em dezembro de 1978
Texto - Programa de Desenvolvimento Urbano - 1978
Em 21 de janeiro de 1979, foram iniciados os testes do ônibus articulado, no Eixo Boqueirão.
Anteprojeto do bonde moderno nas canaletas de Curitiba apresentado pelo IPPUC ao prefeito Saul Raiz em março de 1979. Numa primeira etapa, com 22 Km de extensão, ligaria Santa Cândida ao Pinheirinho.
Em abril de 1979, estudava-se a implantação de uma nova linha de ônibus expresso no eixo Centro Politécnico, Jardim das Américas, Guabirotuba, Universidade Católica e Centro Cívico beneficiando a comunidade acadêmica. O plano nunca foi executado, mas na década de 1990 foi implantada uma linha direta com estações tubo no eixo.
Em 26 de abril de 1979, o presidente do IPPUC, Carlos Eduardo Ceneviva, apresentou o plano de implantação do Eixo Leste do ônibus expresso, entre o Centro e os bairros do Cajuru e Capão Redondo, com eventual prolongamento até a rodoviária de São José dos Pinhais. Na mesma ocasião apresentou o estudo de cobrança de passagem externa, eliminando o trocador. A passagem seria vendida em cabines nas estações, melhorando a eficiência do sistema com a diminuição do tempo de embarque. Estudava-se também a implantação de linhas interbairros, eliminando a necessidade de transferências no centro da cidade.
Em junho de 1979, o sistema de transporte público por ônibus da cidade de Curitiba era operado por 10 empresas. A cidade era dividida em 9 áreas com uma ou mais empresas permissionárias.
Em julho de 1979 foi iniciada a construção do terminal Pinheirinho, concluída em janeiro de 1980.
Em 19 de setembro de 1979, em cerimônia com a presença do prefeito Jaime Lerner, foi inaugurada a primeira linha interbairros, com 39 km de extensão, atendendo a 20 bairros em 2 horas. O novo serviço inicia o fim do ciclo das áreas seletivas, onde cada empresa operava uma determinada região da cidade desde 1955. Na mesma ocasião o prefeito assinou a autorização para o lançamento do edital de licitação para a construção do Eixo Leste dos ônibus expressos.
Primeira linha interbairros de Curitiba com 39 Km de extensão, posteriormente numerada para Inter II
Também em 19 de setembro de 1979, foi entregue ao tráfego a nova rua Martim Afonso e a trincheira da rua 13 de Maio, integrante da estrutural do Eixo Oeste.
Diário do Paraná, 26/10/1979
Em outubro de 1979, foi iniciada a construção do terminal Boqueirão com 2.364 m² e 22 lojas.
Em 19 de novembro de 1979, foram iniciadas as obras de construção do Eixo Leste, com canteiro canteiro de obras instalado em frente à estação rodoferroviária, na Avenida Affonso Camargo.
Em 24 de novembro de 1979, início da operação da bilhetagem automática, no Eixo Boqueirão, dispensando o uso de trocadores. Os cartões, magnéticos, de papelão, eram perfurados pelos validadores instalados no interior dos veículos. Havia 3 tipos de bilhetes: Expresso, Alimentador e Integração Expresso/ Alimentador. O sistema de bilhetagem automático com cartão magnético permaneceu em uso até 1985.
Em 29 de novembro de 1979, com a presença do presidente da república, João Figueiredo, foi inaugurado o terminal da Praça Rui Barbosa junto com novo arruamento exclusivo para os ônibus convencionais e expressos, além da remodelação da praça.
Em 5 de dezembro de 1979, uma acordo entre a Prefeitura e a RFFSA (Rede Ferroviária Federal) permitiu o uso da faixa de domínio da ferrovia para implantação de trecho do Eixo Leste e da primeira etapa da rede de ciclovias, ligando a Barreirinha à Cidade Industrial.
Em 1979, foram implantadas as primeiras áreas cercadas, com cerca de 60 metros quadrados, apelidadas pela população chiqueirinho, permitindo a transferência livre de passageiros entre linhas expressas e alimentadoras.
Em 12 de janeiro de 1980, em solenidade com a presença do prefeito Jaime Lerner na Praça Rui Barbosa, foi inaugurado o sistema de bilhetagem automático. A primeira linha a receber a novidade foi o Expresso Boqueirão, que tinha demanda de 60 mil passageiros/dia e frota de 46 ônibus da empresa Nossa Senhora do Carmo. O equipamento era fabricado na Suécia pela empresa Almex.
Diário do Paraná, 11/01/1980 p.1
Diário do Paraná, 13/01/1980, p.5
Em 13 de fevereiro de 1980, é inaugurado o terminal fechado do Boqueirão, com área coberta de 12.589 metros quadrados e infraestrutura do antigo terminal sem integração.
Jornal do Brasil, 28/02/1980
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Diário do Paraná, 12/02/1980
Em 27 de março de 1980, foi inaugurada a segunda linha de interbairros, ligando três importantes bairros: Boqueirão, Pinheirinho e Cidade Industrial.
No dia seguinte, entrou em vigor a tarifa social do sistema de transporte coletivo de Curitiba. A tarifa de ônibus foi unificada em Cr$ 5,50, com exceção dos ônibus seletivos e do transporte de vizinhança.
Diário do Paraná, 30/03/1980
Em março de 1980, foi concluída a construção do Terminal CIC-Sul.
Em 28 de abril de 1980, o prefeito Jaime Lerner, acompanhado o governador Ney Braga, inauguram o Terminal Pinheirinho do sistema de ônibus expresso, construído nos mesmos moldes do Terminal Boqueirão.
No mesmo dia entrou em vigor a tarifa social única e a integração entre as linhas convencionais e expressas através do fechamento de determinadas áreas dos terminais, logo apelidadas pela população de chiqueirinhos.
Em primeiro de maio de 1980, através do Decreto nº 400, foi instituída a Tarifa Social, onde os percursos mais curtos subsidiam os mais longos, permitindo a integração físico-tarifária entre as linhas expressas, alimentadoras e interbairros nos terminais de integração, que passam a ser fechados, permitindo o livre transbordo para qualquer uma das linhas.
Em 17 de maio de 1980 foi instituída a passagem gratuita nas linhas alimentadoras no sentido terminal - bairro, evitando o uso de chiqueirinhos.
Em 10 de julho de 1980, é inaugurado o Eixo Leste com 10,9 km de canaletas, implantadas desde a rua Pedro Ivo até a rua Filipinas e também na Avenida Afonso Camargo até a divisa com o município de Piraquara. As obras foram iniciadas em novembro de 1979. O eixo contava com 36 ônibus expressos. No mesmo dia foi entregue o Terminal Oficinas. Em 19 de julho de 1980 a frota foi reforçada com mais 13 ônibus, totalizando 49 ônibus em operação. Em primeiro de agosto do mesmo ano foram entregues os terminais Capão da Imbuia e Vila Leste.
Em agosto de 1980, foi iniciada a construção do terminal Hauer no Eixo Boqueirão.
Em 12 de outubro de 1980, a Prefeitura anuncia que a pintura das linhas convencionais, até então de cor verde e amarela, seriam uniformizada para a cor amarela.
Em 5 de novembro de 1980, início da operação de 10 ônibus articulados no Eixo Boqueirão, junto com 45 Ônibus Expressos tipo Padron. No mesmo dia foi iniciado o teste dos dos ônibus alemães 0-305 (rígido) e 0-305 C (articulado), finalizado em 16 de abril de 1981.
Em 24 de novembro de 1980, início o uso de tacógrafos nos ônibus expressos.
Frota do Ônibus Expresso em 1980
Relatório IPPUC
Diário do Paraná, 22/11/1980
Em primeiro de dezembro de 1980, foi implantada a Rede Integrada de Transportes (RIT). No mesmo dia foi inaugurada a primeira etapa do Eixo Oeste do Ônibus Expresso, ligando a Praça Rui Barbosa ao terminal Campina do Siqueira. Como também foram inauguradas as linhas interbairros 1 e 3. A RIT iniciou suas operações com todas as linhas de ônibus expresso e 4 linhas alimentadoras.
Rede Integrada de Transportes em dezembro de 1980
Linhas Interbairros em dezembro de 1980
Em 16 de dezembro de 1980 a Prefeitura anuncia a construção de mais 7 terminais, financiados pelo BNDES: Hauer, Capão Raso, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Santa Cândida, Cabral e CIC Norte.
Em dezembro de 1980, o sistema de transporte público por ônibus de Curitiba transportava diariamente cerca de 885 mil passageiros, sendo 290 mil nos expressos e 81 mil nos alimentadores. Em 1982, o sistema contava com 839 ônibus e 174 linhas, incluindo os expressos.
Em dezembro de 1980, foi iniciada a reforma/construção do Terminal Hauer.
Diário do Paraná, 04/12/1980
Em 1980, a Urbs (Urbanização de Curitiba) foi transformada em sociedade anônima e a partir de 1986 passou a responder pelo planejamento, operação e fiscalização do transporte coletivo do município. Em 1989 passou a gerenciar os serviços de táxi e do transporte escolar.
Carregamento de Passageiros/dia nos Eixos em 1980
Sul 163.000
Norte 132.000
Leste 90.000
Oeste 169.000
Boqueirão 70.000
Em 1981 foi iniciada a remodelação dos terminais de integração, com a eliminação dos chiqueirinhos após a inauguração dos terminais fechados de Campina do Siqueira, Capão Raso e Hauer.
Em abril de 1981 a Rede Integrada de Transportes contava com 12 terminais de transbordo: Portão, Capão Raso, Pinheirinho, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia, Oficinas, Cabral, Boa Vista, Sant Cândida, Hauer, Carmo e Boqueirão. A integração no sentido bairro-centro era realizada em área fechada (chiqueirinho) e no sentido inverso a linha alimentadora era gratuita.
Em 28 de fevereiro de 1981, início da operação do sistema de bilhetagem automática no Eixo Leste. Os bilhetes eram vendidos em cabines nas parada do corredor.
Em 12 de abril de 1981, os terminais Boqueirão e Pinheirinho foram fechados permitindo a extinção dos chiqueirinhos que permitiam a integração tarifária somente entre as linhas alimentadoras e expressas, excluindo as linhas interbairros. A melhoria foi considerada a segunda etapa da implantação da Rede Integrada de Transportes.
Até o final de 1981 a Prefeitura pretendia fechar mais 8 terminais: Hauer, Capão Raso, Campina do Siqueira, CIC, Santa Cândida, Boa Vista, Carmo e Cabral, permitindo ampla integração entre as linhas alimentadoras, expressas e interbairros.
Em julho de 1981, prosseguiam as obras de fechamentos dos terminais Cabral, Campina do Siqueira, Capão Raso e Hauer.
Em 8 de agosto de 1981, a rua Doutor Muricy ganha faixa exclusiva para linhas convencionais, no trecho entre as ruas Saldanha Marinho e Marechal Deodoro.
Em 14 de agosto de 1981, foi entregue o terminal de Campina do Siqueira. As obras de construção foram iniciadas em dezembro de 1980.
Entre 14 de agosto de 1981, foi inaugurada a reforma e o fechamento do Terminal Capão Raso, desativando o chiqueirinho existente. Em seguida, em 4 de setembro de 1981, foi inaugurada a reforma do Terminal do Hauer, o quinto terminal de integração fechado da Rede Integrada de Transportes.
Em 10 de setembro de 1981, o prefeito Jaime Lerner inaugura a linha circular centro com 5,5 Km de extensão, 5 micro-ônibus de cor branca e tarifa de Cr$ 10,00, com o seguinte itinerário: rua 15 de Novembro, Alfredo Bufren, Tobias de Macedo, Praça Tiradentes, Cândido Lopes, Carlos de Carvalho, Visconde de Nácar, Praça Rui Barbosa, canaleta da rua Alfredo Bufren, canaleta da 7 de Setembro, Mariano Torres, retornando à rua 15 de Novembro.
Terminais implantados até dezembro de 1981, dentro do Plano EBTU/Bird/PMC:
Pinheirinho 1980 março
CIC-Sul 1980 março
Capão Raso 1981 agosto
Boqueirão 1980 março
Hauer 1981 agosto
Campina do Siqueira 1981 agosto
A Rede Integrada de Transportes em 1981
49,3 km de canaletas
9 empresas concessionárias
12 linhas de Expresso, 7 Interbairros e 42 Alimentadoras
Frota Patrimonial: 842 ônibus, sendo 14 articulados.
Em 22 de janeiro de 1982, foram iniciadas as obras de reforma e fechamento do Terminal Santa Cândida, concluídas em 30 de outubro do mesmo ano, eliminando os chiqueirinhos localizados em frente à Igreja de Santa Cândida.
Em 30 de janeiro de 1982, é entregue o terminal Cabral, com 5 linhas alimentadoras. No mesmo dia foi inaugurada a primeira linha de expresso diametral do Eixo Norte-Sul, ligando o terminal Cabral ao terminal Portão. Cinco linhas convencionais que tinham ponto final no Centro foram transformadas em linhas alimentadoras partindo do terminal Cabral: São João, Tinguí, Vila América, Colina Verde e Solar.
Em 21 de março de 1982, a Comec (Coordenação da Região Metropolina) inaugura o terminal Central de São José dos Pinhais iniciando a integração, mesmo que física, entre Curitiba e um município da região metropolitana. As obras de construção do novo terminal foram iniciadas em novembro de 1981.
Diário do Paraná, 27/03/1982, p.1
Em 6 de novembro de 1982, inauguração do terminal Campo Comprido, junto com a canaleta de 4,5 km de extensão, no trecho compreendido entre os terminais Campina do Siqueira e Campo Comprido.
Em 12 de novembro de 1982, o prefeito Jaime Lerner inaugura a reforma dos três terminais fechados do Eixo Leste: Vila Oficinas, Capão da Imbuia e Centenário. A Rede Integrada de Transportes passou a contar com 12 terminais fechados. Foram os últimos terminais a extinguir os chiqueirinhos, que eram pequenos espaços gradeados para permitir a integração.
O fechamento dos terminais de ônibus impediu o contato dos passageiros dos ônibus com o comércio das áreas vizinhas, se por um lado permitiu a integração tarifária, por outro, inibiu o desenvolvimento previsto para os centros de bairro, reforçando ainda mais o papel polarizador da área central, que continuou a ser o principal destino dos passageiros.
Em dezembro de 1982, foi concluída a construção do trecho final de 1,2 km da Estrutural Oeste até o Terminal CIC Norte, compreendido entre as ruas João Fallarz e Eduardo Sprada.
Em 27 de janeiro de 1983, foi entregue o terminal de integração do Portão, o 15º terminal da Rede Integrada de Transportes (RIT). O terminal operava sem linhas alimentadoras, funcionando como ponto de integração, permitindo a ligação Norte-Sul entre Santa Cândida e Pinheirinho.
Em 23 de fevereiro de 1983, inauguração do terminal CIC Norte, junto com o trinário Oeste, inaugurado parcialmente em 1982, junto com a linha expressa Campo Comprido.
Em 1983, a Rede Integrada de Transportes contava com 5 eixos de canaletas com 53 km extensão, 197 ônibus expressos e 58 linhas alimentadoras, transportando diariamente 237 mil passageiros.
Em 1983, foi implantado mais 1,8 km de canaleta no Eixo Sul, e 2 km no Eixo Leste até Pinhais, faltando ainda entregar o trecho de 0,8 km até o Terminal Centenário.
Em 11 de julho de 1984, lançamento da campanha 'Suba Certo", visando habituar a população ao embarque pela porta dianteira nos ônibus convencionais. Até então o embarque era efetuado pela porta traseira. No mesmo ano foi iniciada a operação de ônibus Padron nas linhas convencionais.
Em novembro de 1985, o sistema de transporte público por ônibus de Curitiba contava com 895 ônibus e 200 linhas, distribuídas em sete tipos de serviços com identidade visual própria:
% Frota Tipo
21 Expressos
17 Alimentadores
50 Convencionais
07 Interbairros
05 Circular Centro, Seletivo, Vizinhança
Em 13 de dezembro de 1985, é inaugurado o terminal do Maracanã, no município de Colombo, dentro do plano de racionalização do sistema viário da região metropolitana de Curitiba.
Em 1985, o sistema de transporte coletivo de Curitiba transportava diariamente cerca de 1,1 milhão de passageiros, distribuídos nas seguintes modalidades:
Passageiros Modo
330.000 Expresso
187.000 Alimentador
473.000 Convencional
88.000 Interbairros
22.000 Circular Centro, Seletivo, Vizinhança
Em 1985, a Prefeitura de Curitiba apresenta o Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano, que propõe a criação de um Plano Integrado de Transportes para a Região Metropolitana.
Em 22 de março de 1986, o expresso Santa Cândida passa a fazer integração com as linhas alimentadoras do Terminal Boa Vista, após a reforma e ampliação do terminal.
Em maio de 1986, foi entregue a reforma do Terminal da Praça Rui Barbosa, que passou a ser fechado somente para embarque nas linhas dos Expressos Boqueirão, Hauer e Carmo.
Em 13 de junho de 1986, criação da linha expressa diametral Santa Cândida – Capão Raso, com 44 ônibus eliminando as linhas Santa Cândida–Rui Barbosa e Capão Raso-Passeio Público.
Em 7 de novembro de 1986, é inaugurado o terminal de Almirante Tamandaré, no bairro Cachoeira, na região metropolitana.
Em 1987, o Decreto número 44 declara a nulidade das concessões de transporte coletivo, passando as empresas agora a condição de permissionárias. Foram extintas as áreas seletivas, a remuneração passou a ser feita por quilômetro rodado e a receita do sistema passou a ser pública.
Em 28 de outubro de 1987, entram em operação os três primeiros articulados, de cor alaranjada, da frota pública, inicialmente no eixo Boqueirão. Os novos carros já vinham com catraca automática para o sistema de fichas metálicas e com a pintura “Propriedade do Povo”. Até então Curitiba contava com 13 articulados em operação, sendo que os novos tinham uma porta a mais. O Eixo Norte-Sul transportava 200 mil passageiros/ dia.
Em junho de 1987, a prefeitura, através da URBS, a empresa gerenciadora do sistema de transporte coletivo, conclui a negociação com o Banestado para a confecção de fichas metálicas para o novo sistema de bilhetagem automática.
Em 12 de setembro de 1987, o terminal de Cachoeira de região metropolitana de Curitiba passou a fazer parte da Rede Integrada de Transporte de Curitiba (RIT).
Em setembro de 1987, são iniciados os testes com as fichas metálicas no sistema de transporte coletivo. A linha Mercês Vizinhança, com ponto final no Conjunto Monte Verde em Santa Felicidade, foi a primeira a receber o novo equipamento.
Em outubro de 1987, entram em operação os novos ônibus articulados Volvo B58 com capacidade para 148 passageiros, sendo 48 sentados, equipados com roletas eletrônicas acionadas por fichas metálicas. Os novos articulados contavam com 4 portas mais largas (1,10m vão livre) em vez das três existentes nos articulados do Expresso Boqueirão. Outra novidade era a cor do veículos, de tom alaranjado, substituindo o vermelho da frota existente.
Em 5 de novembro de 1987, o Banco do Estado do Paraná (Banestado) inicia a substituição do vale transporte de papel por fichas metálicas.
Em março de 1989, a Urbs lança o sistema de bilhetagem automática por fichas metálicas. Em setembro do mesmo ano o sistema contava com 21,2 milhões de fichas metálicas.
Em julho de 1989, entrega do Terminal Carmo, totalmente remodelado, usando a infra-estrutura do antigo terminal sem integração.
Expresso Campo Comprido em 1990
Ciferal Padron Alvorada / Volvo B58
Em 27 de setembro de 1990, entrega de 82 novos veículos, sendo 20 articulados e 62 ônibus tipo padron, para operaração em linhas Expressas, Interbairros e Alimentadoras. A entrega fazia parte de um lote de 164 novos veículos a serem entregues até outubro do mesmo ano. Os 20 articulados substituíram 21 antigos articulados com a vida útil vencida.
Em agosto de 1990, foi lançado o edital de concorrência para seleção e contratação da empresa responsável pela fabricação e instalação de 28 estações tubo do sistema de linhas diretas. Estava prevista a instalação de estações tubo nos terminais Pinheirinho, Capão Raso, Portão, Cabral, Boa Vista e Santa Cândida e também na praça do Japão, Cefet, Guadalupe, Largo Bittencourt, Centro Cívico. Na linha direta do Boqueirão seriam instaladas no Guadalupe, Hauer, Carmo e Boqueirão e em mais dois locais a serem definidos. A primeira estação tubo ficou pronta em novembro de 1990.
Instalação da primeira estação tubo em 19 de março de 1991
A primeira linha direta de Curitiba foi inaugurada em 13 de abril de 1991, ligando o Centro Cívico ao Terminal Boqueirão, com paradas no Largo Bittencourt, Guadalupe, Teatro Paiol, Terminal Hauer e Terminal Carmo. A linha com 16,5 Km de extensão era operada com 14 ônibus Volvo B58 / Marcopolo da frota de 36 unidades adquirida pelas empresas Auto Viação Nossa Senhora do Carmo, Empresa Glória de Transportes e Auto Viação Redentor. Os novos veículos eram dotados de caixa automática Allison com quatro velocidades, suspensão a ar e motor instalado entre os eixos sob o piso, gerando maior aproveitamento da área interna. Tinham capacidade para 110 passageiros, sendo 35 sentados.
Correio de Notícias, 14/04/1991
O serviço de Linha Direta já tinha recebido o apelido de ligeirinho antes mesmo da inauguração.
A implantação do sistema de linhas diretas tornou mais factível a criação de uma Rede Integrada de Transporte Metropolitano, compreendendo todos os municípios vizinhos de Curitiba.
A segunda linha direta, a Norte-Sul, ligando o Terminal Santa Cândida ao Terminal Pinheirinho, foi inaugurada em 15 de junho de 1991 com frota de 22 ônibus Volvo B58 / Marcopolo. Na inauguração ligava o Terminal Pinheirinho ao Terminal Cabral. Em julho de 1991 a linha transportava diariamente cerca de 25 mil passageiros, superando a expectativa de 20 mil passageiros/dia. Em 2 de dezembro de 1991, a linha foi prolongada até o terminal Santa Cândida.
Avenida João Gualberto, bairro Juvevê em 17 julho 1991
Foto SMCS/Arquivo PMC
AmpliaA quarta linha direta, cobrindo 80% do itinerário da linha Interbairros II, foi inaugurada em 19 de dezembro de 1991 com 18 ônibus. Até então a rede de linhas diretas com três linhas transportava diariamente 70 mil passageiros.
Em 19 março de 1992, são inauguradas duas linhas diretas: Círculo Militar-PUC e Círculo Militar - Centro Politécnico.
Em primeiro de abril de 1992, é inaugurada a Linha Direta Sítio Cercado - Guadalupe, com paradas nos terminais Pinheirinho e Capão Raso.
Em abril, 1992 inauguração da linha direta Vila Boqueirão e Vila Pinheirinho (horário e anti-horário) atendendo ao terminal Sítio Cercado. Uma das linhas Diretas mais movimentadas com demanda de 30 mil passageiros/dia (out/92) e frota 20 veículos.
Em junho de 1992, a Rede Integrada de Transportes já contava com 8 linhas Diretas (ligeirinho). Os terminais Santa Felicidade, Fazendinha, Barreirinha, Bairro Alto e Sítio Cercado, se encontravam em construção.
Em 11 de julho de 1992, foi inaugurada a estação tubo Xaxim da linha Inter II, localizada na esquina da rua Francisco Derosso com Antonio Rebelatto.
Em 26 de julho de 1992, inauguração do terminal Santa Felicidade, junto com a Linha Direta Santa Felicidade.
Em julho de 1992, entram em operação as primeiras estações tubo com interligação, na praça 29 de março (Mercês) e no Paiol. Em 29 de agosto, de 1992, foi inaugurado o Terminal Fazendinha, junto com nova Linha Direta.
Inauguração da Linha Direta para o Aeroporto em 26 de setembro de 1992
Carro Marcopolo Torino / Volvo B58 da Transporte Glória na linha Expresso Boa Vista na Avenida João Gualberto em 1992
Carro Marcopolo Torino sobre chassi Volvo B58 da Viação Redentor no Expresso 201 (Portão-Cabral) em 1992. Foto SMCS/Arquivo PMC.
Em 1993, segundo o Anuário da ANTP o sistema de ônibus municipal era composto por 11 empresas e 264 linhas, sendo 85 linhas convencionais, 19 troncais, 112 alimentadoras, 7 interbairros, 10 diretas (ligeirinho), 28 de ensino especial e 3 de micros. Contava com frota patrimonial de 1.482 ônibus, sendo 717 Padron com três portas, 155 articulados, 33 biarticulados, 422 convencionais, 15 micros e 140 semi-padron.
Rua Barão do Rio Branco em 1993
Rua Barão do Rio Branco em 1993. Exemplo de prioridade ao transporte coletivo de baixo custo. Amplia.
Via Urbana, Julho 1994
AmpliaObras de prolongamento da Travessa da Lapa em 1995 para o BRT
Coleção SMCS/Prefeitura de CuritibaEm 1995, entrega de 66 novos biarticulados com chassi Volvo e carroceria Marcopolo, com motor de 310 cv, mais potente que o modelo anterior entregue em 1991 com 286 cv. Os novos veículos, pintado de vermelho entram em operação no Eixo Norte-Sul, um dos corredores mais carregados da cidade, com volume diário de 250 mil passageiros e fluxo de 14 mil passageiros/hora/sentido.
Novos biarticulados Marcopolo entregues em 1995
Novos biarticulados Marcopolo/Volvo entregues em 1995
da Marcopolo de Caxias do Sul em abril de 1995
Foto SMCS / Arquivo PMC
Inauguração do biarticulado do Eixo Norte-Sul em 18 agosto 1995
Expresso Santa Cândida e a Rua da Cidadania Boa Vista em setembro de 1995
Foto Prefeitura de Curitiba
Carros da Viação Cidade Sorriso na inauguração da Linha Direta Bairro Novo
em 26 de maio de 1995, ligando o Centro ao bairro do Sítio Cercado
Foto SMCS / Sérgio Sade
Expresso Campina do Ciqueira - Capão da Imbuia na rua Padre Anchieta em 1996
Carro Volvo B58 / Marcopolo Torino da empresa Cristo Rei
Foto Prefeitura de Curitiba
Em 1996, foi construído o Terminal Metropolitano de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Sendo reinaugurado em 5 de agosto de 2023, totalmente remodelado com tamanho quatro vezes maior.
Em 1996, o prefeito Rafael Greca, o governador Jaime Lerner e Edvino Kampa, prefeito de Araucária, na inauguração do ligeirinho Curitiba - Araucária, ligando o município vizinho ao Centro de Curitiba. Em 2015 o trajeto foi encurtado até o Capão Raso. Foto SMCS/Sérgio Sade
Em 1997, é inaugurada a linha inter-hospitais.
Em 1997, uma comitiva da Administração Federal de Trânsito do Departamento de Trânsito dos Estados Unidos (FTA) visita Curitiba e assina uma carta de intensões entre o Governo americano e o governo do Paraná, com a finalidade de estabelecer cooperação técnica e troca de informações. No final do processo, mais de 11 cidades dos Estados Unidos adotaram o modelo da cidade de Curitiba, entre elas a cidade de Los Angeles.
Expresso biarticulado Santa Cândida/Capão Raso na Avenida Paraná em 26/03/1997. Carro Marcopolo Torino GV LS I / Volvo B58E da Transporte Coletivo Glória, declarado inservível para o município de Curitiba em março/2007 e leiloado em 2008. Foto © SMCS/Ricardo Almeida.
Em 1998, foi iniciada a construção do Terminal Caiuá, na Cidade Industrial, entregue no ano seguinte. No mês seguinte foi concluída a obra de duplicação do Terminal Sítio Cercado, possibilitando a operação da linha de ônibus expresso Circular Sul, inaugurada no ano seguinte.
Em 16 de novembro de 1999, início das obras de reforma do terminal Boqueirão.
Em 1999, foi lançado o projeto do Eixo Metropolitano de Transportes, depois renomeado para Linha Verde. A construção só foi iniciada em 12 de janeiro de 2007.
Terminal Caiuá em 1999
Em 17 de abril de 2000, início da operação dos primeiros ônibus de piso baixo em Curitiba, na linha convencional Batel-Jardim Social. Cada ônibus custava R$ 170 mil, R$ 60 mil a mais que um ônibus convencional.
Terminal Campo Comprido em 24 março 2000
Foto Nani Gois / SMCS
Terminal Capão Raso em março de 2000 e garagem da Viação Redentor
Foto SMCS Nani Gois
Foto Nani Gois/SMCS
Amplia
Amplia
Linha convencional em novembro de 2003
Carro monobloco Mercedes-Benz do Brasil O-371 UP
Divulgação Prefeitura de Curitiba
Em 20 de dezembro de 2005, foi publicado no Diário Oficial do município o edital da licitação para a construção da primeira etapa do Eixo Metropolitano de Transporte, no trecho de 9,4 Km de extensão entre o Jardim Botânico e o Pinheirinho. Em 2007 o projeto foi remodelado recebendo o nome de Linha Verde. As obras foram iniciadas em 11 de janeiro de 2007.
Folder - Linha Verde
Biarticulados entregues em 1995 em operação em 2005
Em julho de 2006, a Prefeitura de Curitiba inicia a instalação de totens multimídia em terminais, praças e pontos de ônibus. O público tinha acesso instantâneo a horários de ônibus, endereços dos postos de saúde, telefones úteis, notícias da administração municipal, previsão do tempo, informações turísticas e culturais, resultado de concursos públicos, consulta de correio eletrônico (e-mail) e do andamento de solicitações protocoladas na Prefeitura, entre outros serviços.
Em primeiro de dezembro de 2006, início da operação da terceira geração de biarticulados (Caio Millennium II / Volvo B12M), pela empresa Glória. Os veículos começaram a circular em testes a partir de outubro. Em 2006 foram adquiridos 40 biarticulados e 24 articulados de nova geração, todos carroceria Caio Millenium e motor Volvo B12M.
Em 19 de julho de 2007, a Prefeitura de Curitiba abre uma licitação para contratar a elaboração do projeto básico da primeira linha de Metrô de Curitiba, a Norte-Sul. O prazo para apresentação de propostas se encerrava em 6 de setembro, dando 220 dias, a partir da assinatura do contrato, para entrega do trabalho. O projeto foi bancado com 80% de verba da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CTBU), 20% do Ministério das Cidades e 20% do Município. A intenção da prefeitura era de que vencida a etapa de projeto, a obra do Metrô fosse incluída no Plano Plurianual (PPA) da União do período 2009/2012.
Em 17 de maio de 2008, foram leiloados 12 ônibus articulados fabricados em 1995 e 32 biarticulados de 1990, todos com plataforma Volvo B58 e carroceria Marcopolo.
Em 17 de novembro de 2008, início da operação de ônibus de dois andares na Linha de Turismo. Em seis meses a demanda de passageiros aumentou 60%.
Em junho de 2009, a Rede Integrada de Transportes contava com 1.190 ônibus.
Em 9 de maio de 2009, inauguração da primeira etapa da Linha Verde, com a linha de biarticulado Pinheirinho – Praça Carlos Gomes, com frota de 18 novos ônibus biarticulados Marcopolo Torino GV6 movidos a biocombustível.
No mesmo dia foi iniciada a operação da primeira faixa de ultrapassagem numa canaleta, na Avenida Marechal Floriano, no trecho entre a Linha Verde e o Terminal Boqueirão.
Em 2010, a Urbs realizou a primeira licitação do sistema de transporte público por ônibus de Curitiba.
Em 29 de março de 2010, início da operação do Ligeirão entre o Boqueirão e o Centro da Cidade, encurtando o tempo de viagem em cerca de 15 minutos.
Em 26 de setembro de 2010, início da operação de um ônibus híbrido fabricado na Suécia, na Linha Inter II. O ônibus conta com dois motores, um elétrico e outro a diesel. O motor elétrico é usado para arrancar o ônibus e chegar a uma velocidade de 20 Km/h quando então passa a funcionar o motor elétrico. Enquanto o ônibus está parado, o motor a diesel fica desligado. A emissão de poluentes do Hibribus é 50% menor do que a dos ônibus comuns e a economia de combustível fóssil chega a 40%.
Em 2020, diversas linhas de ônibus passam a aceitar o pagamento somente com cartão. Em março de 2023, das 243 linhas de Curitiba, 237 só aceitavam o pagamento com cartão. Na avaliação da Urbs, o cartão ajuda a dar velocidade no embarque, além de diminuir a circulação de dinheiro nos veículos, inibindo assaltos e roubos.
Em maio de 2021, é inaugurado o Terminal Tatuquara, o 22º da Rede Integrada de Transportes, beneficiando principalmente os bairros Caximba, Campo do Santana e Tatuquara.
Terminal Tatuquara em 28/05/2021
Foto Pedro Ribas
Rede Integrada de Transportes em 2021
Em 15 de janeiro de 2022, dezoito linhas de ônibus municipais convencionais passam a aceitar o pagamento somente com o Cartão Transporte. Em 13 de maio de 2023, circulou o último ônibus com cobrador em Curitiba. As últimas linhas que contavam com cobradores eram as interbairros 4, 5 e 6. O processo de retirada dos cobradores começou de fato em 2018, quando foi aprovado o projeto de pagamento digital como única forma de pagamento.
Em 28 de março de 2023, foi criada na Câmara Municipal de Curitiba a Comissão da Tarifa Zero, em função da necessidade de debate para implantação da tarifa zero no município.
Em 26 de abril de 2023, o prefeito Rafael Greca anuncia que a Prefeitura de Curitiba irá adquirir 70 ônibus elétricos a bateria, com recursos próprios, no valor de 200 milhões de reais.
Avenida República Argentina em 2023
Carro Marcopolo Viale sobre plataforma Volvo B7R da Viação Redentor
Em 17 de janeiro de 2024, foi inaugurada a linha 250 Ligeirão Norte-Sul, ligando o Terminal Santa Cândida ao Terminal Pinheirinho com 9 paradas intermediárias: Terminal Boa Vista, Terminal Cabral, Estação Passeio Público, Estação Central, Estação Praça Eufrásio Correia, Estação Praça Oswaldo Cruz, Estação Bento Viana, Terminal Portão, Terminal Capão Raso e Terminal Pinheirinho. A linha 200 Ligeirão Terminal Santa Cândida - Praça do Japão foi desativada poucos dias depois.
Ligeirão Norte-Sul em 18 janeiro 2024
Foto Cláudia Almeida
Mapa - Rede Integrada de Transportes
Terminais de Curitiba
26/07/1992 Santa Felicidade
29/08/1992 Fazendinha
26/09/1992 Bairro Alto
01/10/1992 Sítio Cercado
00/00/1992 Barreirinha
00/00/2000 Pinhais
00/00/1999 Caiuá, 21
00/05/2021 Tutuquara, 22º terminal
Terminais da Região Metropolitana
00/00/1986 Alto Maracanã, Colombo
00/00/2006 Roça Grande, Colombo
29/11/2008 Guaraituba, Colombo
00/00/0000 Fazenda Rio Grande
Linhas Diretas
13/04/1991 Boqueirão - Centro Cívico
15/06/1991 Pinheirinho - Santa Cândida
20/12/1991 Inter 2
19/03/1992 Círculo Militar-PUC
19/03/1992 Círculo Militar - Centro Politécnico
01/04/1992 Sítio Cercado - Guadalupe
02/07/1992 Leste-Oeste
26/07/1992 Santa Felicidade-Bairro Alto
29/08/1992 Fazendinha - Tamandaré
17/10/1992 Barreirinha - São José dos Pinhais
26/05/1995 Bairro Novo - Guadalupe
28/07/1996 Aeroporto - Centro Cívico
00/00/0000 Fazenda Rio Grande
00/00/1996 Colombo - CIC
00/00/0000 Centro Politécnico
00/00/0000 Pinhais - Campo Comprido
10/01/2022 Araucária - Portão
20/09/1998 Campo Largo - Cabral
00/00/0000 Centenário
00/00/0000 Tamandaré -Cabral
00/00/0000 Circular Sul
00/00/0000 Guaraituba - Cabral
00/00/0000 Guaraituba - Cabral, via Maracanã
27/08/2018 Caiuá - Santa Quitéria
Linhas Interbairros
01 00/00/1979
02 00/00/1980
03 00/00/1980
04 00/00/1980
05 00/00/1988
06 00/00/1988
REFERÊNCIAS:
Onda verde em fase de testes. Correio de Notícias. Curitiba. 03 junho 1978. p.2.
Lerner explica o que pretende fazer. Correio de Notícias. 19 abril 1979. p.15.
Bilhetagem automática no Boqueirão começa dia 12. Diário do Paraná. Curitiba. 09 janeiro 1980.
Usuários de ônibus terão ficha metálica para embarcar. Correio de Notícias. Curitiba. 20 junho 1987. p.5.
Urbs testa catraca automática usando fichas metálicas. Correio de Notícias. Curitiba. 01 outubro 1987. p.5.
Novo ônibus. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 15 outubro 1987. p.19.
URBS abre licitação para compra de catracas automáticas. Correio de Notícias. Curitiba. 04 novembro 1987.
Banestado já está vendendo as fichas metálicas para ônibus. Correio de Notícias. 05 novembro 1987.
Uso da ficha vem aumentando entre os usuários. Correio de Notícias. Curitiba. 03 junho 1989. p.3.
Lançado edital de concorrência para criação da estação tubo. Correio de Notícias. Curitiba. 05 agosto 1990. p.25.
A diferença entre um ônibus comum e os da Linha Direta. Correio de Notícias. Curitiba. 17 abril 1991. p.3.
LOBO, Renato.18 linhas de ônibus em Curitiba agora só aceitam cartão-transporte. Via Trólebus. 17 janeiro 2022.
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