Campinas planeja ampliar BRT para as regiões dos Amarais e DICs


07/04/2025 - Sampi Campinas

Por Flávio Paradella
Especial para a Sampi Campinas


Divulgação/PMC


Expansão para Amarais e DICs integra metas da Prefeitura até 2028; atual sistema começou em 2017 e ainda não está totalmente concluído.

A Prefeitura de Campinas incluiu no Programa de Metas 2025-2028 a expansão do sistema BRT (Bus Rapid Transit) para duas novas regiões: Amarais e DICs. A proposta representa a continuidade de um projeto iniciado em 2017, com previsão inicial de entrega em três anos, mas que ainda não está 100% operacional. A inclusão desses novos corredores marca uma nova etapa no plano de mobilidade urbana da cidade.Clique aqui para fazer parte da comunidade da Sampi Campinas no WhatsApp e receber notícias em primeira mão.

Atualmente, Campinas possui três corredores de BRT, totalizando 36,6 km de faixas exclusivas para ônibus. O Corredor Campo Grande, o maior, tem 17,9 km de extensão com três terminais e 17 estações. O Corredor Ouro Verde soma 14,6 km com quatro terminais e 15 estações, enquanto o Corredor Perimetral tem 4,1 km e quatro estações.

Com a inauguração da Estação Vida Nova em 28 de março, o sistema se aproxima da conclusão da fase atual. Falta apenas a entrada em operação do Terminal BRT Ouro Verde para que o projeto atual esteja plenamente funcional.

A nova etapa, prevista no eixo Cidade Inteligente do programa de metas, amplia a cobertura para regiões ainda não atendidas prioritariamente pelo modelo. O objetivo é melhorar a mobilidade nas áreas com maior densidade populacional e alta demanda por transporte coletivo, como os Amarais, na região Norte, e os DICs, no Sudoeste.

O modelo BRT é baseado em corredores exclusivos, estações com embarque em nível, acessibilidade e integração entre modais, oferecendo mais agilidade e conforto aos usuários. A expectativa é que os novos trechos sigam o mesmo padrão estrutural adotado nos corredores existentes, com sinalização eletrônica, cobertura e acessibilidade universal.

A Prefeitura aposta na expansão como estratégia para reduzir desigualdades no transporte público, diminuir o tempo de deslocamento e conectar melhor as periferias ao centro urbano.

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